terça-feira, 6 de setembro de 2016

“Aprendendo com os erros”


Você já escutou essa frase; “- o sábio aprende com o erro dos outros.”?
É interessante notar que, muitas vezes nós precisamos ver pra crer, e isso para com os erros também. É dito que “errar é humano”, mas, e persistir no erro???
  Não é difícil perceber homens dotados de uma inteligência notável, demonstrando que existe grande diferença entre ser sábio e ser inteligente, ao tempo que estes caminham para os mesmos erros cometidos anteriormente, negligenciam a própria história, deixando de crescer no entendimento, priorizam suas próprias vontades e valorizam sua sabedoria autossuficiente.  (pra mim, isso em nada se parece com SABEDORIA).
Nas Escrituras Sagradas podemos ler “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento [...] não sejas sábio aos teus próprios olhos, teme a Deus e aparta-te do mal” (Provérbios 3:5,7).
Entretanto, estou falando de pessoas ciosas de uma verdade relativa, e que, para desfrutarem de suas vontades, apresentam-se como “autossuficientes” ignorando parcial ou completamente a existência de Deus e sua vontade. Tornam as Escrituras (Palavra de Deus) efêmera ou a invalidam como autoridade e verdade.
Assim, para esses, a citação Bíblica que apresentei, é posta de lado, ignorada, ou até mesmo pisada, como um FAMOSO Senador vêm tentando fazer com a Bíblia. Ao se dedicar a alterar e excluir textos da Bíblia, quais ele acusa de “homofóbicos”, esse Senador (citar seu nome, pra mim, é irrelevante), embora seja sim, uma pessoa de inteligência diferenciada, já não se qualificaria como sábio, segundo o dito popular “o sábio aprende com o erro dos outros”. Visto que, o que o Senador luta para alcançar, provém de ateísmo e dirigiria a nação à uma degradação de conduta, e decadência social, e esse erro a humanidade já presenciou, e a própria história provou que, o ateísmo estava errado e lutar contra a Palavra de Deus, não é nada inteligente...
Abreviando o assunto que por si só, é demasiado extenso, resumirei um ponto histórico irrefutável...
...A Revolução Francesa.

Nesses acontecimentos, podemos, ao estuda-los, encontrar cumprimentos proféticos com EXATIDÃO, (ref. Apocalipse 11:1-14).
A profecia diz que as duas testemunhas seriam “pisadas” e “mortas”, e também seus cadáveres ficariam expostos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, entretanto, após três dias e meio teriam vida novamente. Bem, isso falando “resumidamente”, mas o suficiente para que possamos compreender, não que não possamos ser mais claros, pelo contrario, mas para não ficarmos sob muita leitura...
Primeiro não cabe ao texto Bíblico, qualquer interpretação “preterista” ou “futurista”, mas em condição de que a bíblia interpreta a si mesma (Is 28:13). Assim temos que as duas testemunhas necessariamente se revelem como O Antigo e o Novo Testamentos (as Escrituras) (Jo 5:39). Também temos que a cidade “espiritualmente se chama Sodoma e Egito”, pela Bíblia, as principais características respectivamente são; a licenciosidade, e o ateísmo.
O poder ateísta que governou na França durante a revolução e reinado de terror desencadeou contra Deus e sua Santa Palavra uma guerra jamais vista. A história revela que a França apresenta nessa época, as características acima citadas, e as apresentou abertamente.
Esta profecia teve exato e preciso cumprimento na história da França, durante a Revolução Francesa em 1793, “o mundo pela primeira vez ouviu uma assembleia de homens, nascidos e educados na civilização, e assumindo o direito de governar uma das maiores nações europeias, levantar a voz em coro para negar a mais solene verdade que a alma do homem recebe, e renunciar unanimemente a crença na Divindade e culto à mesma” – Vida de Napoleão Bonaparte, de Sir Walter Scott. “a França é o único país do mundo relativamente à qual se conserva registro autêntico de que como nação, se levantou em aberta rebelião contra o Autor do Universo. Profusão de blasfemos, profusão de incrédulos [...] a França fica à parte na história universal, como único estado que, por decreto da Assembleia Legislativa, declarou não haver Deus, e em cuja capital, a população inteira [...] dançaram e cantaram com alegria ao ouvirem a declaração.” – Blackwood’s Magazine, de novembro de 1870.
Bíblias eram recolhidas e publicamente queimadas, devido decreto da Assembleia Legislativa que declarou; Não há Deus!” em 26 de novembro de 1793. O sábado, santo dia do Senhor, não foi observado, e em seu lugar, cada décimo dia (constituiu-se a semana de 10 dias) era dedicado à orgia e blasfêmia. Uma mulher imoral foi nomeada deusa da razão, e as pessoas deveriam adora-la, e em sua homenagem foi feita sua imagem e posta na Catedral de Notre Dame. Os anúncios afixados visivelmente nos cemitérios, declaravam ser a morte um sono eterno.
Em uma ocasião, “a sociedade Popular do Museu” entrou no salão da municipalidade, exclamando: “vive la raison!” e carregando na extremidade de uma mastro, os restos meio queimados de vários livros, entre os quais breviários, missais e o Velho e o Novo Testamentos, livros que “expiavam em grande fogo”, disse o Presidente, “todas as loucuras que tinham feito a raça humana cometer.”  –  Journal de Paris, 14 de Novembro de 1793 (nº 318).
Quando as restrições da lei de Deus foram postas de lado, verificou-se que as leis dos homens eram impotentes para sustar a avassalante onda da paixão humana, e a nação descambou para a revolta e anarquia. A guerra contra a bíblia inaugurou uma era que se conserva na História Universal como “o reinado do terror”.
Apocalipse 11:9 e 11 relatam um tempo específico de “três dias e meio”, quais as duas testemunhas seriam pisadas, e após esse tempo lhes seriam restauradas a vida e sua gloria subiria ao céu. Lembrando que a Bíblia se explica por si mesma, em Números 14:34, especifica que em profecia, cada dica simboliza um ano. Temos agora a visão clara da profecia que nos dá em três dias e meio simbólicos, três anos e meio literais, e nisso evidencia-se a ONICIENCIA de DEUS, pois após o decreto da Assembleia Legislativa, afirmando que não há Deus, em 26 de novembro de 1793, conta-se três anos e meio literais, conforme profetizado, e chegamos a 17 de Junho de 1797 quando então a Assembleia Legislativa reconheceu que a religião era necessária à prosperidade e felicidade da nação. Foi ela então legitimada mais uma vez.
A Revolução Francesa, em sua violência, seus aspectos anticristãos, sua subversão à moralidade e todos os seus extremos, levaram os cristãos ao redor do mundo, a considerar o evento, como semelhante aos sinais bíblicos da angústia dos últimos dias, os 50 anos seguintes à Revolução Francesa, presenciaram o surgimento de livros sobre as profecias apocalípticas como em nenhum outro momento da história. Os olhos dos homens realmente foram postos no livro de Daniel e o conhecimento de suas profecias aumentou cada vez mais (Dn 12:4) (Assunto pra uma outra História). Logo em seguida, em 1804 foi organizada a sociedade Bíblica Britânica e a Americana em 1816, e a multiplicação de exemplares não parou de crescer, até dezembro de 2012, foram registradas publicações em mais de 2500 diferentes línguas.
Então meus amigos, temos na historia, um cumprimento profético relevante, que, evidencia a verdade sobre o dom profético, a inspiração divina, a veracidade da palavra de Deus, a existência de Deus, também evidencia que há um poder que se opõe à Deus e manipula as pessoas, e que...

...inteligência, senhor Senador, não é Sabedoria, e sua autoridade não está acima da de Deus.

Wagner do Carmo

2 comentários:

  1. Perdoem a falha onde escrevo DICA quando quis dizer DIA.

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  2. Perdoem-me o equivoco quando ao me referir ao DEPUTADO Jean Willys, escrevi SENADOR.
    "Aprendendo com os erros"... fica a dica!
    Abraço.

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